RESULTADOS E CRÓNICAS - ÉPOCA 2016/2017

 
 

MIRANDENSE  1-  RIBEIRENSE 3

24 Setembro 2016

1ª JORNADA

 

 

MIRANDENSE: Rui (Cap.). Gil, Júlio, Nito e Vitor Campos. Marco Rosa e Paulo Silva. Lidio, Fizé e Xico. Luís Almeida.

Supl: Cajú, Jorge Lopes e Carapau.

Treinador/jogador: Paulo Silva

Massagista: Nelito

Golo: Luís Almeida

A equipa do Mirandense disputava o primeiro jogo da época e um número elevado de lesões limitou bastante as escolhas do treinador interino Paulo Silva. Também a ausência no banco, do treinador principal M. Correia, contribuiu para esta entrada a perder na primeira jornada. Apesar de tudo, a equipa entrou bem no jogo e logo aos 2 minutos, Luís Almeida rematou cruzado e abre as hostilidades. Três minutos depois, aos 5, o mesmo Luís Almeida aproveita uma defesa incompleta do guarda redes da Ribeira e faz o primeiro golo da tarde. O Ribeirense responde, e em contra ataque rápido quase marca, mas Rui mostra competência e a jogada perde-se. Aos 23 minutos Gil, da direita, faz um cruzamento remate, a bola chega a Xico que obriga o guarda redes a excelente defesa. Logo de seguida contra ataque venenoso do Ribeirense, com o avançado a aparecer na cara de Rui, mas a bola sai muito por cima. No minuto seguinte, Luís Almeida perde uma boa chance de bisar na partida. Aos 26 minutos golo do empate, com um remate forte e cruzado sem defesa para Rui. Já ao cair do pano Marco Rosa pode desempatar a partida mas atira ao lado. O resultado ao intervalo poderia considerar-se injusto para os homens da casa.

Na segunda parte os locais entram bem mas depressa perdem o controlo do jogo. Algumas unidades começam a acusar o esforço e a equipa ressente-se. O adversário, com um banco de luxo, em qualidade e quantidade ganha o meio campo e começa a ameaçar o ultima reduto mirandense com maior frequência. Aos 10 minutos uma jogada rápida pela direita, a bola chega ao segundo poste e o avançado ribeirense encosta para golo. Os homens da casa esboçam uma reação mas acabam por ser os visitantes a fazer o terceiro. Remate no interior da área, Rui defende como pode, a defesa é pouco lesta e na recarga surge o golo.  Estava feito o resultado, bastante penalizador para os locais, que apesar das contingências só podem queixar-se de si próprios. O árbitro José M. Lopes apresentou-se em boa forma. (Jorge Lopes)

 

 

TORNEIO DE PENELA

1 de Outubro 2016

 

RESULTADOS

PENELENSE  1 - MIRANDENSE 4

MIRANDENSE  5- ACADÉMICA DE ESPINHO  2

ACADÉMICA DE ESPINHO 4 - PENELENSE 4

 

 

CLASSIFICAÇÃO

1º MIRANDENSE – 6 Pontos

2º ACADÉMICO DE ESPINHO - 1 Ponto

3º PENELENSE - 1 Ponto.

 

PENELENSE 1 - MIRANDENSE 4

1 de Outubro 2016

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, Gil, P. Figueira (Cap.) e Vítor Campos. Marco Rosa e Paulo Silva. Micael, Canita e Xico. Luís Almeida.

Supl: Ricardo, Fizé, Jorge Lopes e Tó Lourenço.

Treinador/jogador: Paulo Silva

Golos: Canita (2), Luís Almeida e Marco Rosa

O jogo abria o Torneio de Penela e a equipa organizadora queria, perante o seu público entrar bem para sair vencedora. No entanto foram os homens de Miranda os primeiros a lançar as hostilidades, pressionando alto e ganhando dois cantos seguidos. O Penelense consegue sacudir a pressão, responde, mas o remate sai muito por cima. Aos 10 minutos materializa-se o domínio inicial mirandense. Canita recebe de Xico no coração da área e com muita calma e um remate colocado inaugura o marcador. A equipa da casa acusa o golo e os forasteiros aproveitam para intensificar a pressão com mais algumas boas oportunidades de golo. É por isso que chega naturalmente ao 2-0, aos 18 minutos. Canto da direita de Micael e Luís Almeida de cabeça faz o segundo. Os locais fazem um forcing mas o resultado, justo, não se alteraria até ao intervalo.

Na segunda parte o Penelense tenta correr atrás do prejuízo, mas acaba por ser o Mirandense a criar a primeira situação de perigo, com Canita a tentar o chapéu, mas a bola a sair muito alta. Na resposta o Penelense marca, iam decorridos 10 minutos. Poderia pensar-se que os homens de Penela conseguissem equilibrar o jogo, mas Canita desfaz todas as dúvidas e bisa na partida, decorria o minuto 14, ao recargar um primeiro remate de Tó Lourenço. A partir daí os locais perdem força anímica e as condições físicas também já não eram as melhores, começando a sentir bastantes dificuldades em chegar com perigo à baliza de Nuno. O resultado parecia feito, mas Marco Rosa a fechar o score, ao recargar com êxito, depois de um remate perigoso de Fizé, de cabeça. Excelente partida de futebol, com dois velhos conhecidos, que como sempre acontece, se respeitam. Arbitragem sem reparos. (Jorge Lopes).

 

 

 

MIRANDENSE 5 - ACADÉMICO DE ESPINHO 2

1 de Outubro 2016

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, Gil, P. Figueira (Cap.) e Vítor Campos. Marco Rosa e Paulo Silva. Micael, Canita e Xico. Luís Almeida.

Supl:  Fizé, Jorge Lopes, Ricardo e Tó Lourenço.

Treinador/jogador: Paulo Silva

Golos: Canita (2), Luís Almeida (2) e Micael.

O jogo prometia sérias dificuldades para o Mirandense, tendo em conta o valor do adversário, mas os homens do Mirandense entraram fortes e praticamente a ganhar. Iam decorridos apenas 2 minutos, quando Luís Almeida aparece solto, finta o guarda redes e inaugura o marcador. O Académico reage e quase marca, no entanto o remate sairia ao lado da baliza.  Aos 8 minutos, Micael trabalha bem na direita, cruza, Luís Almeida perde tempo e remata por cima da barra. No minuto seguinte, a resposta dos homens de Espinho, com um remate perigoso de cabeça, mas demasiado alto. O Mirandense perde momentaneamente o controlo do jogo, mas sem consequências para a sua baliza. É nesse período que Nuno é chamado a intervir e fá-lo com grande competência. O avançado aparece solto e obriga-o a fazer a defesa da tarde. Na resposta, Mica mais uma vez cruza bem, Luís Almeida aparece a meter o pé e a fazer um bonito golo. Já ao cair do pano, penalty sobre Xico. Canita chamado a converter, não treme e faz o terceiro. O 3-0, espelhava com rigor, o desempenho da primeira parte.

No segundo tempo, os homens de Miranda, talvez deslumbrados com o resultado ao intervalo, acabam por sofrer logo aos 3 minutos um golo. Canto da direita e o avançado com um remate de primeira, a fazer um golo de belo efeito. Chegou a temer-se a recuperação, mas Canita bisa na partida, ao recargar um remate de Tó Lourenço. Aos 10 minutos, Micael mata o jogo, ao apontar o quinto. O Académico logo de seguida reduz para 5-2. A partir desse momento e talvez devido ao cansaço e ao desnível do resultado o jogo esteve mais lento e o resultado não se alterou. Grande vitória do Mirandense no Torneio de Penela, em que a equipa evidenciou grande caudal ofensivo e veia goleadora, ao marcar 9 golos em dois jogos, materializando assim uma manhã de grande inspiração e qualidade. Canita com 4 golos e Luís Almeida com três, estiveram em destaque nesse particular. Boa arbitragem. (Jorge Lopes).

 

 

MIRANDENSE 2 – VINHA RAINHA 0

4ª Jornada

15 de Outubro 2016

 

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, Gil, P. Figueira (Cap.) e Vítor Campos. Marco Rosa e Paulo Silva. Micael, Canita e Xico. Luís Almeida.

Supl: Fizé, Jorge Lopes, Carapau, Rui, Cajú, e Tó Lourenço.

Treinador: Manuel Corria

Golos: Canita e Fizé.

VINHA RAINHA: Mateus. Nuno, Taveira, J. Canelas e J. Silva. Romeu, Pisco e Fernando José. Bruno, Paulo Santos e Vitor.

Suplente: M. Cristino.

As equipas desconheciam-se em absoluto, mas cedo se percebeu que os homens de Vinha Rainha tinham um excelente conjunto, com um meio campo criativo e unidades de grande valia. No entanto os locais, quiçá moralizados pela excelente vitória recente no Torneio de Penela, entraram forte e logo no primeiro minuto Luís Almeida quase marcava, não fora a boa defesa do guardião adversário. O Vinha Rainha tenta sacudir a pressão, mas por mais duas vezes a sua defensiva passa por alguns calafrios. Depois destes sustos iniciais conseguem sacudir a pressão e aos 16 minutos quase marcam. Dani atento, desvia a bola para canto. Iam decorridos 21 minutos e surge o primeiro caso do jogo. Penalty contra o Mirandense, mas mais uma vez Dani mostra classe e com excelente defesa mantém o nulo. O jogo equilibra-se e só aos 34 minutos Canita com remate à meia volta obriga o guarda redes à defesa da tarde. O intervalo chega com o resultado a zeros, bastante penalizador para a equipa da casa que por diversas vezes podia ter marcado.

A segunda parte começa com algum equilíbrio e é de bola parada que surge o primeiro lance de perigo. Livre frontal, com Canita a enviar a bola á trave da baliza, junto ao angulo superior. Cinco minutos depois mais um caso do jogo. Novo Penalty desta vez a favor do Mirandense. O árbitro considerou falta sobre Fizé. Canita chamado a converter, não treme e atira colocado, inaugurando o marcador e colocando justiça no marcador. Os homens de Vinha Rainha não gostaram da decisão mas de nada valeram os protestos. A resposta não se fez esperar e Dani por mais duas vezes é obrigado a defender por cima da barra, remates traiçoeiros. Aos 30 minutos novo golo para os homens de Miranda. Micael faz excelente trabalho na esquerda e coloca na cabeça de Fizé que encosta para o segundo. A partir desse momento o jogo ficou decidido porque, quer a condição física, quer a anímica dos visitantes, já não davam para mais. A equipa de arbitragem apesar de contestada, esteve bem ao assinalar as duas penalidades. (Jorge Lopes)

 

 

MIRANDENSE 8 – PEDRÓGÃO GRANDE 3

5ª Jornada

22 de Outubro 2016

 

MIRANDENSE: Rui. Lídio, Gil, P. Figueira e Vítor Campos. Marco Rosa e Paulo Silva (cap.). Tó Lourenço, Canita e Xico. Cajú.

Supl: Fizé, Jorge Lopes, Carapau, Rui, Nito e Júlio.

Treinador: Manuel Corria

Massagista: Nelo

Golos: Canita (3), Pedro Figueira (2), Júlio, Cajú e Carapau.

PEDRÓGÃO GRANDE: Vítor. Paulo Jorge, Neves, Gatuso e Rui Gomes. Sérgio, Rui Capitão e Rui Cunha. Raul, Ricardo e David.

Supl: Bruno Gomes e Dinis.

Arbitro. José M. Lopes.

Árbitros Assistentes: Fernando Silva e António Costa.

O histórico era favorável aos homens da casa e cedo fizeram jus a essa tradição. Iam decorridos apenas 6 minutos, quando Cajú aparece solto, corre uns metros, ultrapassa o guarda redes, mas este acaba por derrubá-lo. O árbitro aponta para a marca de grande penalidade. Canita chamado a marcar faz o primeiro. Logo de seguida Tó Lourenço entra pela direita, mas tenta o remate, quando se pedia o cruzamento atrasado. Sem tempo para reagir e sob grande pressão, é Marco Rosa que é derrubado à entrada da área. Estávamos ao minuto 12. Cajú marca superiormente o livre, com um remate colocado e rasteiro. Era o 2-0 para os locais. A ver-se a perder, o Pedrógão desperta e aos 16 minutos reduz. Jogada do lado direito, o cruzamento sai atrasado e o avançado remata sem chance para Rui. Logo de seguida, o defesa atraso para o guarda redes que intercepta a bola com as mãos. Marco Rosa na marcação do respetivo livre, remata contra a barreira e perde-se uma boa oportunidade de aumentar a vantagem. Como diz o ditado, quem não marca sofre e foi isso que acabou por acontecer. A defesa mirandense é pouco lesta e o empate surge. Com 2-2 no marcador poderia pensar-se em equilíbrio na partida. Puro engano. Aos 32 minutos, Marco Rosa desmarca Canita, que à saída do guardião faz um bonito chapéu e desempata a partida, com que se chegaria ao intervalo.

A segunda parte começa como acabou a primeiro, com grande domínio da equipa da casa. Por duas vezes Fizé quase maraca mas é aos 8 minutos que surge o quarto dos locais. Canita aparece solto no coração da área, remata rasteiro e colocado fazendo um hat trick. A equipa de Pedrógão desconcentra-se, comete alguns erros defensivos, abrindo muitos espaços no sector mais recuado que são superiormente aproveitados pelo Mirandense. 24 minutos e Júlio com um remate inesperado surpreende o guardião e faz o 5-2. Dois minutos depois é Pedro Figueira, que à saída do guarda redes, com muita calma, faz um chapéu e um excelente golo. Empolgado com o lance o mesmo Pedro Figueira, arranca com a bola da zona do meio campo e só para quando a bola beija as redes da baliza. Estava feito o 7º golo dos locais. O Pedrógão também aparecia com perigo na área do Mirandense, mas sem consequências de maior. Estávamos no minuto 38 e Carapau num cruzamento remate faz o 8-2. No minuto seguinte, a defesa do Mirandense tenta sair a jogar, mas acaba por perder a bola e o avançado forasteiro faz o resultado final de 8-3.

Resultado justo do Mirandense, contra uma equipa que possui boas unidades, mas com algumas carências no sector defensivo. De salientar o grande desportivismo com que toda a partida decorreu. Também o trio de arbitragem, esteve ao nível do jogo. (Jorge Lopes).

 

 

MIRANDENSE 5 – PEDRULHENSE 1

6 ª Jornada

12 de Novembro 2016

CAM. Dani. Lidio, Gil (cap.), Nito e Vitor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Xico. Fizé.

Supl. Carapau, Jorge Lopes, Cajú e Monteiro.

Mister: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Fizé, Canita, Marco Rosa, Monteiro e Sérgio.

A equipa da casa entrou bem e logo aos três minutos, Fizé quase marca. Na resposta Dani “oferece” a bola ao avançado da Pedrulha, mas este, deslumbrado com tamanha generosidade, falha o golo. Logo de seguida entre os minutos 15 e 17 o Mirandense poderia abrir o ativo, mas primeiro Marco Rosa e depois Nito mão conseguem desfeitear o guardião Casquilho. A bola rondava com perigo a baliza da Pedrulha e aos 29 minutos entrou mesmo. Fizé, bem solicitado por Canita, remata cruzado ao canto mais longe e faz um bonito golo. Os homens de Coimbra reagem mas aos 33 minutos, penalty sobre Sérgio. Canita chamado a bater, não treme e faz o 2-0. A resposta surge mas sem consequências de maior. Assim se chega ao intervalo, com resultado justo que espelhava o domínio dos homens da casa.

Na segunda parte o Mirandense volta a entrar melhor, Marco Rosa aparece solto e faz o terceiro da tarde. Os visitantes reagem e por duas vezes obrigam Dani a boas intervenções. Decorridos 13 minutos de jogo é Monteiro, um estreante na equipa, a fazer golo. O passe é de Canita e o recém-chegado à equipa não desilude e factura. A equipa da casa estava balanceada ao ataque e deste desequilíbrio acaba por nascer o golo do Pedrulhense. Perda de bola no meio campo do Pedrulha, o avançado percorre uns longos metros e na cara de Dani, não facilita e reduz para 4-1. Com o golo, os visitantes moralizam, mas acabam por ser os locais a fechar a contagem. Xico entra bem pela esquerda, cruza, e Sérgio, no coração da área, em voo, faz um excelente golo de cabeça. Que poderia esperar mais Serginho, depois de uma paragem por lesão, que o afastou dos relvados por alguns meses. Resta agradecer à equipa do Pedrulhense, que à última da hora foi convidada para este jogo e que se apresentou em Miranda, embora desfalcada, mas a praticar um futebol de grande qualidade. A arbitragem de José M. Lopes sem grandes equívocos. (Jorge Lopes)

 

RIBEIRENSE 0 - MIRANDENSE 1

7 ª Jornada

19 de Novembro 2016

CAM. Dani. Rui, Gil, Júlio e Monteiro. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Micael e Xico (Cap.). Fizé.

Supl. Rui Abreu, Carapau, Jorge Lopes e Tó Lourenço.

A equipa do Mirandense, talvez avisada pelo jogo da primeira volta, em que sofreu a única derrota até este momento, entrou determinada embora consciente das dificuldades. As dimensões reduzidas do campo e a valia da equipa adversária exigiam cautelas. Apesar disso, estavam decorridos apenas 5 minutos de jogo e Micael descobre Sérgio na meia direita, e com excelente passe convida-o a fazer golo. Sérgio não se faz rogado e com um remate cruzado inaugura o marcador e obtém um golo de belo efeito. Na resposta Dani é chamado a intervir e afasta para canto. Do canto, o mesmo Dani mostra classe e defende o remate. A pressão acentuava-se e aos 17 minutos o guardião do Mirandense volta a fazer excelente defesa e começa a tornar-se a figura do jogo. Logo de seguida Micael faz tudo bem, mas na cara do guarda redes atira ao lado, quando já se gritava golo. O jogo estava de parada e resposta, diria mesmo frenético, com abola sempre junta das balizas e a rondar o golo. Chegamos ao intervalo e a vitória dos visitantes, era justa mas sofrida.

Na segunda parte os homens da Ribeira entram forte, na tentativa de chegar ao empate, criam algumas situações mas Dani em grande tarde, levou sempre a melhor. O Mirandense atacava menos, geria mais os espaços, mas sempre que contra atacava, fazia-o com jogadas de grande perigo. Aos 29 minutos Sérgio solicitado do lado direito remata de primeira, mas a bola sai muito por cima. Os homens de Miranda com uma excelente organização defensiva, acabaram por não permitir que a bola entrasse na sua baliza. O que fica para a história, é uma excelente partida de futebol, quer no aspeto desportivo, competitivo e disciplinar, em que a incerteza no resultado se manteve até ao apito final. Arbitragem sem equívocos. (Jorge Lopes).

 

MIRANDENSE 3 – NELAS 4

8 ª Jornada

26 de Novembro 2016

MIRANDENSE. Nuno. Lidio, Pedro Figueira, Gil e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa (Cap.). Nito, Canita e Monteiro. Luís Almeida.

Supl: Carapau, Cajú, Jorge Lopes e Rui.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Luís Almeida, Canita e Cajú.

O histórico entre ambas as equipas mostrava um ligeiro ascendente dos homens da casa. E foi a provar essa vantagem, que o Mirandense entrou em jogo, criando dois cantos consecutivos, com um deles quase a resultar em auto golo. Alguns minutos depois, Lídio, com um remate em balão, assusta o guardião do Nelas. A partir desse momento o Nelas começou a tomar conta do jogo, com a equipa da casa a ter grandes dificuldades em praticar o futebol que tão bem sabe. Aos 19 minutos o Nelas coloca à prova Nuno que evita males maiores, defendendo um remate perigoso de cabeça. O período seguinte, uma serie de interrupções devido a lesões arrefece o rimo, mas logo de seguida o Nelas descola definitivamente. Iam decorridos 28 minutos, quando o capitão de equipa arranca em velocidade pela zona central, e à entrada da área desfere um remate forte e colocado fazendo o 1-0. O Mirandense esboça uma ténue reação, mas acaba por ser de novo o Nelas a fazer o segundo golo, numa tabela na zona central. Os locais continuam com dificuldades de pautar o seu jogo a meio campo, mas conseguem reduzir. Estávamos ao minuto 38, Nito remata forte e cruzado, o guarda-redes larga a bola e Luís Almeida encosta para golo. Assim se chega ao intervalo, com o Nelas a vencer justamente pela margem mínima.

Na segunda parte e motivados pelo golo, poderia pensar-se na revira volta dos homens da casa. Mas logo aos 2 minutos o Nelas, através do seu capitão, aumenta para 3-1, com um bonito chapéu. Os locais reagem e Marco trabalha bem na direita, cruza rasteiro e Canita com muita calma faz o segundo golo. O jogo estava a ficar quente, com parada e resposta e a bola sempre muito perto das balizas. Aos 28 minutos e quando menos se esperava, o Nelas faz o 4º golo. Mais uma vez o capitão de equipa, que deu muito trabalho ao último reduto do Mirandense, a rematar colocado ao angulo inferior direito. Canita, na resposta faz excelente remate, mas o guardião responde com grande defesa, para canto. Aos 39 minutos, canto da direita, a defesa do Nelas pouco lesta, a bola sobra para P. Figueira que remata forte. O guarda-redes não segura e Cajú pleno de oportunidade faz o terceiro. O jogo passou por uma fase quezilenta e o resultado manteve-se até final, com a vitória justa do Nelas por 3-4, que possui uma bela equipa com destaque para o seu capitão, que acabou por ser a figura do jogo ao fazer um hat-trick. Arbitragem normal de José M. Lopes e seus auxiliares. (Jorge Lopes)

 

MIRANDENSE 4 – MARIALVAS 3

9 ª Jornada

3 de Dezembro 2016

MIRANDENSE: Fizé (cap.). Lidio, P. Figueira, Nito e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Monteiro. Luis Almeida.

Supl. Carapau, Jorge Lopes, Tó Lourenço, Cajú, Rui e Júlio.

Treinador interino: Paulo Silva

Massagista. Nelo

Golos. Marco Rosa (2), Sérgio e Pedro Figueira

A tarde bastante chuvosa, não convidava à prática do futebol, mas as equipas de Miranda e Cantanhede entraram em campo sob um forte diluvio e acabaram por proporcionar um belo espetáculo de futebol. Logo aos dois minutos, a bola é metida nas costas da defesa mirandense, mas Fizé, que mais uma vez demonstrou grande espirito de grupo, assumindo as redes locais, defende para canto. Os homens do Mirandense reagem, Canita põe Luís Almeida na cara do golo, mas o remate deixa a bola presa na água e a jogada perde-se. Aos 9 minutos, Sérgio entra bem mas perde tempo e ganha um pontapé de canto. Canita chamado a marcar, coloca a bola ao primeiro poste, onde aparece Marco Rosa a fazer o primeiro golo da tarde. O Marialvas é surpreendido e acaba por consentir o segundo aos 17 minutos. Monteiro do lado direito tenta o chapéu, a bola embate na barra e Sérgio oportuno faz o 2-0. A ver-se a perder por duas bolas a zero, o Marialvas reage e quase marca aos 23 minutos. Aos 30 acaba por marcar mesmo. Lance do lado direito, cruzamento rasteiro e Lídio em toque infeliz, introduz a bola na sua baliza. Na resposta, lance caricato devido às más condições do relvado. Luís Almeida aparece solto, finta o guardião, perde algum tempo, toca em Tó Lourenço, mas a bola fica presa na água e não entra. Chega ao intervalo e a vitória assentava bem aos locais.

Na segunda parte o Marialvas entra bem, acerca-se com algum perigo da baliza de Fizé, mas de forma inconsequente. Cinco minutos de jogo e Luís Almeida volta a ter nos pés uma boa chance, mas remata ao lado. Resposta rápida do Marialvas com a bola a passar perto da baliza, superiormente defendida por Fizé. Iam decorridos 8 minutos e Pedro Figueira decide mexer com o jogo. Pega na bola ainda no seu meio campo, progride uns metros, acredita e à entrada da grande área desfere um remate forte, rasteiro ao canto inferior direito, fazendo um bonito golo. Quatro minutos depois, novo canto da direita. Canita volta a colocar a bola na cabeça de Marco Rosa que faz o quarto golo. O Marialvas responde e na sequência de um canto, Fizé é traído pela trajetória da bola, que acaba por entrar. O Mirandense entra num período menos feliz e o Marialvas volta a marcar. Remate de zona frontal colocado sem hipótese de defesa, para o esforçado guardião mirandense. O resultado de 4-3 é justo e acaba por premiar a equipa que melhor se adaptou às condições do terreno. Os homens de Cantanhede, mostraram ser um excelete conjunto, recheado de bons executantes que praticam um futebol de grande qualidade, mesmo nas condições em o relvado se encontrava. O árbitro José Manuel Lopes esteve em bom plano. (Jorge Lopes)

 

MIRANDENSE 4 – MOCIDADE 1

10 ª Jornada

10 de Dezembro 2016

 

 

MIRANDENSE: Rui (Cap.). Lidio, P. Figueira, Gil e Vitor Campos. Marco Rosa e Cajú. Tó Lourenço, Fizé e Sérgio. Luís Almeida.

Supl: Monteiro, Rui, Jorge Lopes e Carapau.

Treinador/jogador: Sérgio

Golos: Marco Rosa (2), Sérgio e Cajú

A equipa da casa entra bem no jogo e logo aos 6 minutos Tó Lourenço inaugura o marcador e assim se estreia esta época a marcar. O Mocidade reage e através de um livre, mas a bola sai ao lado. Aos 20 minutos cruzamento do lado esquerdo e Cajú de cabeça faz o segundo. Com este golo os locais adormecem e alguns minutos depois, acabam por sofrer um revés, quando o árbitro José M. Lopes, aponta para a marca de grande penalidade e o avançado do Mocidade, reduz para 2-1. Até final da primeira parte, apenas de registar uma falta sobre Cajú, que Tó Lourenço atira à figura do guardião adversário. O Mirandense tinha prometido muito, mas a produção tinha sido escassa.

A segunda parte começa com um excelente remate de Fizé, que embateu com estrondo no poste da baliza do Mocidade. Com este lance, a equipa espevita e aos 14 minutos, Sérgio entra bem pela direita, cruza e Marco Rosa de cabeça faz o terceiro golo dos homens da casa. Logo de seguida e na resposta o Mocidade envia uma bola à trave de Rui. O contra ataque surge rápido e Sérgio de cabeça obriga o guardião a defesa apertada. A partir daí, o jogo começa a ter sentido único, mas só aos 33 minutos e na sequência de um pontapé de canto, o marcador volta a funcionar. Sérgio coloca a bola na cabeça de Marco Rosa que faz o 4-1 final. Bom jogo de futebol, sempre disputado com muita correção, em as equipas desfrutaram de uma bonita tarde primaveril. Arbitragem sem equívocos. (Jorge Lopes)

 

ESTATISTICAS 

10 JOGOS

8 VITÓRIAS

2 DERROTAS

37 GOLOS MARCADOS - MÉDIA  DE 3.7 GOLO /JOGO

18 GOLOS SOFRIDOS  - MÉDIA DE 1.7 GOLOLO/JOGO

 

CANITA - 10 GOLOS - 26,3 % dos golos da equipa. Média de 1 golo por jogo. Como fez 7 jogos -Média de 1.4 golos por jogo.. 

 

 

MIRANDENSE 2 – ATALAIA 1

11 ª Jornada

7 de Janeiro 2017

 

 

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, P. Figueira, Gil e Vítor Campos. Paulo Silva e Fizé. Sérgio (Cap.) Canita e Xico. Luís Almeida.

Supl: Monteiro, Cajú, Jorge Ribeiro, Jorge Lopes, Tó Lourenço, Ricardo e Carapau.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Xico e Luís Almeida.

A equipa da casa fizera um excelente início de época, aliando bons resultados com grandes exibições, com um caudal ofensivo que lhe permitiu uma média de quase 4 golos por jogo. Como este era o primeiro jogo do novo ano, a equipa entrou moralizada, mesmo sabendo que o seu adversário tinha um histórico bastante positivo a seu favor. Após algum equilíbrio inicial foi Fizé a lançar as hostilidades e aos 7 minutos, obriga o guardião forasteiro a fazer uma boa defesa. Da reação dos homens da Atalaia nasce o primeiro golo da partida. Iam decorridos 10 minutos de jogo. O Mirandense tenta a resposta mas é de novo o Atalaia a criar perigo, obrigando Nuno a defesa apertada. Só aos 30 minutos, surge de novo um lance perigoso a favor dos locais, em que Lídio atira á trave. Na outra baliza, Nuno mostra competência, e defende bem um remate traiçoeiro. Aos 38 minutos surge o golo do empate. Xico entra bem pela esquerda e com um remate cruzado em arco, acaba por fazer um golo de belo efeito. Chegava-se ao intervalo com um resultado justo, tal tinha sido o equilíbrio.

Na segunda parte o Atalaia tenta repor a vantagem, e aos 8 minutos, obriga Nuno a mais uma boa intervenção. Logo de seguida, aos 14 minutos, Cajú toca para Luís Almeida, no coração da área e este com o seu pior pé, o esquerdo, faz o segundo golo da equipa da casa. Os visitantes não acusam o golo, mobilizam-se e tentam criar dificuldades à defensiva local, que esteve sempre à altura dos acontecimentos. O jogo entrou em toada de parada e resposta, mas lances de perigo eminente não voltariam a surgir. Vitória justa, contra uma grande equipa, composta por excelentes executantes, onde o verdadeiro espirito veterano sempre esteve presente. Também a arbitragem esteve ao nível do jogo, em grande plano. (Jorge Lopes)

 

 

   MIRANDENSE 2 – MARINHENSE 2

12 ª Jornada

21 de Janeiro 2017

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, P. Figueira (Cap.), Gil e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio. Canita e Xico. Luís Almeida.

Supl: Vítor Dias, Rui, Jorge Ribeiro, Fizé, Jorge Lopes, Tó Lourenço, e Carapau.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Marco rosa e Sérgio.

A tarde soalheira embora fria, era propícia à prática do futebol, o adversário era de grande qualidade, os locais apresentavam-se na máxima força, logo estavam reunidas todas as condições para um excelente espetáculo. E foi exatamente isso que acabou por acontecer. Cedo deu para perceber que a equipa da Marinha Grande, tinha unidades de grande valia e isso deixou os locais em sobreaviso e ainda mais motivados. Logo aos 5 minutos o guardião mirandense Nuno, é obrigado a sair aos pés do avançado e fazer uma boa intervenção. Na resposta, e por duas vezes o Mirandense cria perigo no último reduto do Marinhense. Primeiro foi Xico em boa posição, mas atira á figura. Depois é Marco que na marcação de um livre volta a por à prova o guarda redes adversário.  Da reação nada resulta para os locais. A defesa mirandense sempre atenta, não facilitava e acabam por ser os homens de Miranda a estar perto do golo por mais duas vezes. Aos 30 minutos, Luís Almeida trabalha bem, e de pé esquerdo obriga o número um da Marinha, a excelente defesa. Alguns minutos depois, livre perigoso, mesmo em cima da linha da grande área, com Canita a rematar e um defesa a evitar o golo sobre o risco de baliza, com o guarda redes já batido. O golo espreitava a qualquer momento e acabou mesmo por acontecer. Iam decorridos 40 minutos, quando Sérgio tira um coelho da cartola. Em zona frontal, desfere um remate de trivela, em balão e a fazer um golo de belo efeito, com a bola a entra mesmo ao canto da baliza. Chegava-se assim ao intervalo e o resultado poderia considerar-se justo.

Na segunda parte, logo ao minuto 6, surge o 2-0. Canto de Canita, a bola é rechaçada e sobra para Marco Rosa que faz o golo. Tudo estava a correr, mas os dois minutos seguintes, são fatais para as aspirações mirandenses. Primeiro um remate de longe e sem convicção, acaba por atraiçoar o guardião Nuno, que poderia e deveria ter feito melhor. E no minuto seguinte aos 9, surge o tento do empate. Bela jogada dos homens do Marinhense, com o avançada a aparecer na cara de Nuno e a fazer a igualdade. Os locais sentiram-se injustiçados e partiram para cima do adversário, criando muita pressão no último terço do terreno. O Marinhense respondia com contra ataques rápidos e aos 21 minutos, quase marca, quando o seu avançado, ao ver o adiantamento de Nuno, tenta o chapéu, mas a bola bate caprichosamente na trave. A partir desse momento, os homens da Marinha Grande começam a evidenciar falta de frescura física e os locais acercam-se da sua baliza com mais perigo. Após várias tentativas e algumas oportunidades perdidas, o resultado não mais se alterou. Excelente jogo de futebol, com o resultado a ser injusto para os locais, que, pelo que fizeram mereciam mais. Boa arbitragem de José Manuel Lopes. (Jorge Lopes)

 

 

VINHA DA RAINHA 0 - MIRANDENSE 3

13 ª Jornada

28 de Janeiro 2017

MIRANDENSE: Dani. Lídio, P. Figueira, Gil e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita (cap.) e Xico. Fizé.

Suplentes: Rui Abreu, Jorge Lopes, Rui, Cajú, Tó Lourenço, Carapau e Monteiro.

O Mirandense entrou em campo ciente das dificuldades que iria encontrar a todos os níveis, porque o adversário na primeira mão, tinha mostrado alguma qualidade, muita entrega ao jogo e grande disponibilidade para lutar por um bom resultado. Apesar disso a equipa de Miranda entrou melhor e logo aos 8 minutos Fizé, ameaça as redes locais, mas o remate sai ao lado. Aos 8 minutos, livre na meia direita, Sérgio fica na cara do golo e abre o ativo. Estranhamente o árbitro manda repetir o lance e o golo é anulado. O mirandense estava melhor e decorria o minuto 14, quando Marco Rosa aparece solto de marcação no coração da área, mas atira à figura. Só aos 16 minutos os locais chegam com algum perigo à baliza de Dani, que em dificuldade defende para canto. Na resposta Sérgio isolado remata, mas a bola bate no lado errado das redes, isto é, no lado de fora. Os homens da casa voltam a criar perigo e quase marcam. Iam decorridos 38 minutos e finalmente o Mirandense consegue o golo. A defesa local, sob pressão atrapalha-se, a bola sobra para Xico, que com um, remate forte e colocado faz o 0-1, com que se chegaria ao intervalo. O resultado era escasso para as oportunidades criadas, pelos visitantes.

Na segunda parte os locais entram determinados a virar o resultado, embora a baliza de Dani, nunca estivesse verdadeiramente em perigo. A defesa mirandense superiorizava-se sempre ao ataque do Vinha da Rainha. Aos 16 minutos, livre de Canita, que coloca a bola cirurgicamente na cabeça de Marco Rosa, que fez o 0-2. Alguns minutos depois, Tó Lourenço arranca da direita e introduz a bola na baliza adversária. A velocidade do avançado mirandense foi tanta, que o árbitro ajuizou mal, considerando fora de jogo. Da reação local nada resulta e acabam por ser os visitantes a fazer o terceiro. Pedro Figueira cruza da direita, o guardião local larga a bola e Marco Rosa não enjeita a possibilidade de bisar na partida. O 0-3 espelhava o domínio mirandense e deitava por terra as ambições locais. A partir daí o jogo entrou numa fase quezilenta e o resultado não se alterou. Arbitragem com alguns equívocos, resultantes do facto de ter sido mal auxiliada, pelos árbitros assistentes. (Jorge Lopes).

 

 

MIRANDENSE 2 – CRUZEIRO 0

13 ª Jornada

4 de Fevereiro 2017

MIRANDENSE: Dani. Lídio (Cap.), P. Figueira, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Tó Lourenço. Fizé.

Suplentes: Rui Abreu, Jorge Lopes, Vitor, Xico, Carapau, Monteiro, Nito, Ricardo, Jorge Ribeiro e Luís Almeida.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Canita e Luís Almeida.

O Mirandense entrou bem no jogo, fazendo jus ao histórico entre ambas as equipas, embora consciente que as estatísticas favoráveis não ganham jogos. Mas foram os homens de Espinho a fazer o primeiro remate com perigo, aos 16 minutos. Os locais respondem e Tó Lourenço remata forte mas a bola sai rente ao poste. Logo de seguida, Canita aproveita um mau alívio, progride uns metros, mas também erra o alvo. Aos 25 minutos surge o primeiro golo da tarde. Canita desfere um remate colocado, a bola ainda bate na trave, mas entra e estava inaugurado o marcador. O Cruzeiro reage, e é de livre direto que tenta incomodar Dani, embora o lance acabe por se perder. Lídio sobe pelo seu corredor e remata forte mas ao lado. Iam decorridos 37 minutos, lance na área, e o árbitro aponta para a marca de penalty. Canita chamado a converter, não consegue desfeitear o guardião e bisar na partida. Chegava-se ao intervalo e o resultado era justo mas demasiado curto.

Na segunda parte os locais quase começam com um golo. Estávamos no minuto um, Canita faz tudo bem, mas na hora do remate o guardião defende. Logo de seguida Luís Almeida aparece bem mas mais uma vez o numero um de Espinho mostra classe. Aos 12 minutos, a bola tocada pelo defesa do Cruzeiro, esbarra na trave e na recarga, Monteiro desenquadrado, remata mal. Adivinhava-se o segundo golo do Mirandense que acabou por surgir aos 18 minutos. Luís Almeida foi o autor e coloca mais justiça no placard. O Cruzeiro reage e volta a criar algum perigo de bola parada. Livre direto, mas por pouco que falha o alvo. Até ao final da partida nada digno de registo. Resultado justo, contra uma equipa bem organizada que apesar de tudo, criou algumas dificuldades aos locais. Boa arbitragem de Alfredo, que foi feliz neste seu regresso a Miranda. (Jorge Lopes).

 

MONTEMOR 2 - MIRANDENSE 3

15 ª Jornada

11 de Fevereiro 2017

MIRANDENSE: Rui Abreu. Lidio, Pedro Figueira, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Vítor. Tó Lourenço, Canita (Cap.) e Xico. Fizé.

Suplentes: Carapau, Monteiro, Jorge Lopes, Luís Almeida, Rui, Gil, Ricardo

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Fizé, Tó Lourenço e Canita.

As equipas nunca se tinham encontrado no passado, daí algumas cautelas de ambos os lados e o consequente equilíbrio inicial. E foi de livre em zona frontal que o primeiro lance de perigo surgiu. Canita bateu, mas a bola ressalta na defesa e o lance perde-se. Os locais respondem com a bola a bater na trave da baliza de Rui, após boa jogada pela esquerda. Aos 18 minutos surge o primeiro golo. O guardião do Montemor, falha a interceção com o pé e Fizé, embora longe, mas com muita calma, remata para a baliza deserta. Na reação ao golo, Rui é obrigado a aplicar-se e mostra competência, ao sair aos pés do avançado, que surgiu isolado na sua cara. Logo de seguida o dianteiro do Montemorense remata sobre a barra e causa algum frisson no último reduto mirandense. Chegava-se ao intervalo e o resultado era justo.

A segunda parte começa com uma perdida incrível de Luís Almeida, que isolado deixa-se desarmar pelo guarda redes local. No minuto seguinte, penalty contra o Mirandense. Rui sai aos pés do avançado e derruba-o. Na conversão do pontapé de penalidade, a bola acerta no poste. Logo a seguir os homens de Montemor voltam a criar perigo e quase marcam. O golo espreitava a qualquer momento e acabou por acontecer. Decorria o minuto 6, quando o homem da casa interceta uma passe da defensiva mirandense e remata colocado sem chance para Rui. O Mirandense não acusou o golo e três minutos depois, aos 9, volta a passar para a frente do marcador. A bola é rechaçada para a entrada da área, e Tó Lourenço com um remate forte de primeira, faz passar a bola por uma floresta de pernas e anichar-se no fundo da baliza. O Montemorense reage e aos 18 minutos chega ao empate, na sequência de um pontapé de canto. O jogo entra numa fase quezilenta, em que a parte do corpo mais ativa começa a ser a língua, sinal que as pernas já não conseguiam responder aos anseios da mente. Passado este período de instabilidade, foi o Mirandense que mais beneficiou com o regresso á acalmia, e à meia hora de jogo passou para a frente do marcador. Cruzamento da esquerda, o defesa local mete mão á bola e o árbitro aponta para a marca de penalty. Chamado a marcar, Canita não tremeu e fez o 2-3 final. Já ao cair do pano, livre frontal contra o Mirandense, que quase dá o empate no jogo, não fora o homem de Miranda a cabecear a bola praticamente sobre a linha de golo. Boa arbitragem num jogo que nunca foi fácil. (Jorge Lopes)

 

MARINHENSE 1 - MIRANDENSE 1

16 ª Jornada

18 de Fevereiro 2017

MIRANDENSE: Nuno. Lidio, Pedro Figueira, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Vítor (Cap.). Fizé.

Suplentes: Rui Abreu, Carapau, Monteiro, Jorge Lopes, Tó Lourenço, Júlio e Rui.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golo: Canita.

O adversário era bastante forte, tal como tinha demonstrado há poucas semanas, no jogo disputado em Miranda, mas o Mirandense atravessa um bom momento e não perde há 8 jogos, desde 26 de Novembro de 2016. Desta conjugação de fatores o equilíbrio foi a nota dominante nos primeiros minutos, quiçá durante toda a partida. As equipas estavam encaixadas e o verdadeiro perigo deu sinais em poucas ocasiões. Aos 10 minutos, Vitor remata forte mas a bola sai ao lado. Os locais reagem mas a defensiva mirandense, de uma maneira geral sobrepunha-se aos avançados locais. Aos 31 minutos de jogo, Sérgio trabalha bem na direita, toca em Fizé mas o remate sai à figura. Dois minutos depois o Marinhense quase marca, não fora Pedro figueira a intercetar o lance. Os locais estavam melhor e aos 35 minutos penalty contra o Mirandense. Pedro Figueira toca o avançado, que inflaciona o toque e de certa maneira acaba por iludir a equipa de arbitragem. Dos 11 metros, o homem da casa não treme e inaugura o marcador. O intervalo chega e vencia quem tinha sido mais eficaz numa primeira parte em que não abundaram as oportunidades de golo.

O segundo tempo começa praticamente com o golo do empate. Iam decorridos 3 minutos, quando a bola chega a Canita que em zona frontal e de primeira remata colocado. Esperava-se uma reação dos locais, mas o golo galvaniza os homens de Miranda, que logo a seguir, e de novo por Vitor, surgem com perigo no último reduto do Marinhense. Monteiro também esteve perto do golo, ao surgir na zona central mas o remate sai ao lado. Aos 18 minutos lance perigoso dos visitados mas a jogada perde-se. A partir desse momento é o Mirandense que domina o jogo, embora sem situações de perigo eminente, com a bola a jogar-se muito a meio campo e sem lances dignos de grande registo. Resultado aceita-se mas pelo que aconteceu dentro das quatro linhas, a haver um vencedor, teria de ser obrigatoriamente o mirandense. Arbitragem não esteve mal e os jogadores também não lhe complicaram muito a vida. (Jorge Lopes)

 

MARIALVAS 5 - MIRANDENSE 1

17 ª Jornada

04 Março de 2017

MIRANDENSE: Dani. Lídio, Júlio, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa (Cap.). Sérgio, Vítor e Tó Lourenço. Luís Almeida.

Suplentes: Rui Abreu, Carapau, Monteiro, Jorge Lopes, Tó Xico, Fizé e Rui.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golo: Luís Almeida.

O jogo, que teve duas partes distintas, era de coeficiente de dificuldade elevado, como viria a confirmar-se, tendo em conta a valia dos homens de Cantanhede. No primeiro tempo o Mirandense esteve melhor, tendo até criado um elevado número de situações de golo, que poderiam ter fragilizado os locais e a história teria sido completamente diferente. Na segunda parte, a situação inverteu-se, e foi o Marialvas que dominou completamente a partida. Mas vamos ao jogo.  Iam decorridos 5 minutos, Tó Lourenço cruza da direita e Vítor, de primeira remata ao lado. Estava dado o mote para o que seriam os primeiros 40 minutos. Logo de seguida, Luís Almeida, em boa posição, tenta o chapéu mas a aba saiu torta. Os locais reagem, equilibram a partida, mas é de novo o Mirandense a criar perigo. Estávamos no minuto 17 e Luís Almeida, em jogada de insistência leva de novo o perigo á baliza adversária. Alguns minutos depois, Tó Lourenço, atira ao lado, no seguimento de numa bonita jogada. Aos 24 minutos, mais uma vez Tó Lourenço aparece pela direita, cruza, mas o passe sai atrasado demais. Aos 25 minutos, golo do Marialvas. Lance rápido pela direita, cruzamento para a zona da pequena área e de cabeça o avançado faz o primeiro. Os homens de Miranda reagem, sentem-se injustiçados e vão à procura do empate, que surge aos 36 minutos. Lídio lança Luís Almeida pela zona central, que aproveita uma deficiente intervenção do guardião e faz o golo. Chegava-se ao intervalo e o empate era penalizador para os homens de Miranda.

A segunda parte começa praticamente com o segundo golo do Marialvas. A partir desse momento a equipa do Mirandense, praticamente desaparece do jogo. Logo aos 3 minutos cruzamento da direita e o avançado local limita-se a encostar para golo. Mais uma vez o lance deixa dúvidas, mas o golo é validado. Ao minuto 13 Luís Almeida remata, mas fraco. Na resposta, mais um golo do Marialvas. Cruzamento do lado esquerdo e o avançado, de primeira, faz um bom golo, com a bola a entrar junto ao poste da baliza defendida por Dani. O Mirandense raramente incomodava o último reduto local e foi com naturalidade que aconteceram mais dois golos. Aos 37 minutos surge o quarto e já ao cair do pano a bola é lançada para as costas da defensiva mirandense, e o avançado com muita calma fecha a contagem e faz o 5-1 final. Resultado pesado e que penaliza a equipa que, por falta de eficácia, até poderia ter matado o jogo no primeiro tempo. A tudo isto somam-se três lesões musculares, que também ajudaram a fragilizar a equipa de Miranda. Quanto à dupla de arbitragem, sabemos o quanto é humanamente difícil fazer um trabalho de qualidade, só com duas pessoas, especialmente em lances de fora de jogo. Mas não foi por aí que o volume do resultado se explica. (Jorge Lopes)

 

MIRANDENSE 3 - GOLPILHEIRA 1

18 ª Jornada

11 Março de 2017

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, Pedro Figueira, Vitor e Vítor Campos. Paulo Silva e Cajú. Monteiro, Canita e Xico (cap.). Luís Almeida.

Suplentes: Carapau, Jorge Lopes, Fizé e Rui.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Luís Almeida, Canita e Pedro Figueira.

As duas equipas já não se defrontavam há alguns anos, mais precisamente desde a época 2009/10, pelo era difícil aquilatar o valor do adversário. Apesar das devidas cautelas os locais entraram melhor e logo aos 6 minutos, Canita remata e causa frisson ao último reduto do Golpilheira. Aos 9 minutos canto da direita e Pedro Figueira de cabeça, quase marca. Na resposta, golo bem anulado ao avançado forasteiro por fora de jogo. Logo de seguida Canita obriga o guardião a voar e a fazer defesa vistosa. 25 minutos e lance de grande perigo junto à baliza de Nuno, que resolve com excelente defesa para canto. Logo de seguida Vítor põe à prova o guardião do Golpilheira que mostra competência e com excelente defesa. Aos 31 minutos, Luis Almeida em boa posição acaba por rematar ao lado. No minuto seguinte golo do Golpilheira. Remate forte e colocado à entrada da área com Nuno a não ter chance de defender. Chegava-se ao intervalo e o resultado premiava a equipa mais eficaz.

Na segunda parte, e logo no primeiro minuto, Luís Almeida cruza da direita e Sérgio, em boa posição remata á figura. Aos 9 minutos de jogo, jogada de entendimento entre Xico e Canita, com remate deste mas ao lado. O golo espreitava e iam decorridos, 11 minutos, Luís Almeida recebe a bola, progride uns metros, acredita e remata colocado, fazendo um bonito golo e repondo justiça no marcador. Os homens de Golpilheira esboçam uma reação mas a defensiva local responde bem. Aos 18 minutos Canita faz a remontada, passando os locais para a frente do marcador. O defesa tenta sair a jogar, perde a bola e Canita com um remate colocado faz o 2-1. Este resultado espelhava melhor o que se tinha passado até então. Os locais estavam por cima do jogo a e ampliam a vantagem através de Pedro Figueira. O defesa local recebe a bola a meio campo, progride no terreno, e, ainda fora da área, desfere um belo remate, fazendo um golo de belo efeito. Os visitantes, que tentavam voltar ao jogo e procuravam o empate, ficaram algo nervosos e o jogo passou por uma fase quezilenta, com os jogadores de ambas as equipas a discutirem alguns lances em que estiveram envolvidos. O jogo acabou e uma vitória justa dos locais. Boa arbitragem de José M. Lopes. (Jorge Lopes)

 

MIRANDENSE 2 – PEREIRENSE 0

19 ª Jornada

18 Março de 2017

MIRANDENSE: Rui. Rui Aguiar, Pedro Figueira, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Fizé )cap.). Sérgio, Canita e Vitor. Luís Almeida.

Suplentes: Carapau, Jorge Lopes, Jorge Ribeiro e João Santos.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Vítor e Sérgio.

O jogo iniciou-se com algum equilíbrio, até porque a equipa da casa já não defrontava este adversário há alguns anos, não sabendo portando da sua qualidade. Apesar das cautelas iniciais, foi o Mirandense o primeiro a criar perigo, quando ao quinto minuto, Luís Almeida remata por cima da barra. No minuto seguinte voltam a ser os locais, por duas vezes a criar perigo. Na primeira, Vitor obriga o guardião a excelente defesa em voo e na recarga Luís Almeida remata ao lado. Na resposta os homens de Pereira também colocam Rui Abreu à prova, mas este mostra segurança. Aos 15 minutos de jogo, Paulo Silva descobre Luís Almeida em zona central, que mais uma vez obriga o número um adversário a defesa apertada. O Pereirense responde e Rui Abreu neutraliza um remate forte, com boa intervenção. Decorria o minuto 25 quando Vítor inaugura o marcador e materializa o domínio caseiro. O Pereirense reage mas acabam por ser os locais a fazer o segundo. Iam decorridos 37 minutos, Sérgio entra em velocidade pelo lado direito e desfere um remate rasteiro e cruzado, fazendo um golo de belo efeito. Chegava-se ao intervalo e o 2-0 espelhava o domínio do Mirandense.

Na segunda parte, esperava-se uma reação mais forte dos homens de Pereira, mas continuaram as ser os da casa a mandar no jogo. O duelo entre Luís Almeida e o guarda redes mantinha-se, com vantagem para o numero um, que por diversas vezes mostrou competência e grande qualidade. Ao minuto 53, Canita de fora da área, remata forte, a bola bate no ferro exterior de suporte da rede e cria a ilusão de golo, chegando mesmo a enganar o árbitro, que apontou para o centro do terreno. E que golo seria. O Pereirense só esporadicamente incomodava o último reduto mirandense e aproveitava as bolas paradas para criar algum perigo. Foi o que aconteceu ao minuto 58, na marcação de um livre direto, em que a bola passa perto da trave. Passados alguns minutos, excelente lance de futebol dos homens de Miranda. Jogada de envolvimento pela esquerda, com Luís Almeida a cruzar, Sérgio aparece de rompante e de cabeça atira à trave da baliza. Era uma bonita jogada que culminaria com uma excelente golo, se tem entrado, claro. Segue-se um período em que o Pereirense por duas vezes, incomoda a defensiva local, mas o resultado não se alteraria até final. Nota de registo para a equipa de Pereira, que apresentou um futebol de qualidade e uma postura sempre de grande respeito pelo adversário, apesar do resultado adverso. Boa arbitragem de José M. Lopes. (Jorge Lopes)

 

PEDRULHENSE 0 - MIRANDENSE 5

21 ª Jornada

8 de Abril de 2017

MIRANDENSE: Dani. Lídio, Pedro Figueira, Cajú (Cap.) e J. Ribeiro. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Vítor. Fizé.

Suplentes: Carapau, Jorge Lopes, Jorge Ribeiro e João Santos.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Fizé, Canita e Luís Almeida (3)

A equipa do mirandense não perdeu tempo e cedo partiu para o ataque. Decorria apenas o minuto 1, quando Sérgio entra pela meia direita e na cara de Casquilho, permite que este defenda para canto. O caudal ofensivo dos homens de Miranda manteve-se e só aos 12 minutos Dani é chamado a intervir. Na resposta o mesmo Sérgio, em tarde de pouca inspiração no capítulo da concretização, voltou a perder o duelo com Casquilho. O Mirandense dominava o jogo e o minuto 13 foi de sorte para os visitantes. Marco Rosa é lançado na meia esquerda, cruza atrasado e Fizé, à verdadeiro ponta de lança, encosta para o primeiro golo da tarde. A resposta do Pedrulhense era ténue e a defensiva mirandense chegava e sobrava para as poucas investidas locais. Aos 17 minutos Pedro Figueira de cabeça atira por cima da barra. Quatro minutos depois, é Canita que faz tudo bem, mas permite a defesa de Casquilho. No minuto seguinte o Pedrulha cria perigo, mas o seu avançado falha o alvo. O Mirandense responde e Fizé volta a perder o confronto com Casquilho, que se ia revelando o homem do jogo. Iam decorridos 28 minutos e os locais criam a melhor jogada de perigo, no entanto Dani faz de libero e intercepta o lance, muito longe da sua baliza. Aos 37 minutos surge o 2-0 para o Mirandense. Canita de fora da área remata colocado e estabelece o resultado com que se atinge o intervalo, resultado esse que é escasso para a produção atacante do Mirandense.

Na segunda parte, quando se esperava uma reação dos locais, acaba por ser o Mirandense a fazer o golo. Luís Almeida tira um adversário do caminho e faz o terceiro. O Pedrulhense fica algo perturbado, mas mesmo assim não se intimida e tenta incomodar o ultimo reduto mirandense embora sem êxito. É o Mirandense que volta a marcar, desta vez aos 64 minutos e de novo por Luís Almeida, que não perdoa, ao aparecer na cara de Casquilho. Nesta altura, os locais, só em lances individuais ou de bola parada chegavam perto de Dani que acabou por ter uma tarde tranquila. Chegava-se ao minuto 75 e Luís Almeida mostrava que não estava ali para facilitar, fechando a contagem com um bonito golo, depois de driblar o guarda redes Casquilho e fazendo um hat trick. De realçar a postura dos homens da Pedrulha que apesar do resultado desnivelado, venderam cara a derrota, nunca baixaram os braços e dignificaram o espetáculo, numa bonita tarde de sol. A arbitragem esteve ao nível do jogo e raramente se equivocou. (Jorge Lopes)

 

 

GOLPILHEIRA 3 – MIRANDENSE 2

22ªJORNADA

22 de abril 2017

MIRANDENSE: Casquilho. Gil, Nito (Cap.), Cajú e Lídio. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Xico. Fizé.

Suplentes: Carapau, Jorge Lopes, Rui, Tó Lourenço, Micael, Monteiro.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Marco Rosa e Canita

O jogo tinha coeficiente de dificuldade elevado para os homens de Miranda, daí algumas cautelas iniciais, mas a equipa entrou bem e aos 10 minutos de jogo, Canita descobre Marco Rosa em zona central, este domina a bola e remata colocado, fazendo o primeiro da tarde. Logo de seguida o mesmo Marco Rosa põe o guardião local á prova e obriga-o a excelente defesa. O Golpilheira reage e aos 19 minutos Casquilho atento defende com segurança um remate com algum perigo. Na resposta, Canita remata à trave da baliza. Os locais passavam por algumas dificuldades até aí, mas o Mirandense foi perdendo algum fulgor e os homens do Golpilheira iam ganhando terreno e começavam a aparecer no seu último terço do terreno com algum perigo. Aos 25 minutos, lance rápido, Casquilho defende com dificuldade e é Caju a safar um possível golo. Iam decorridos 27 minutos e surge o golo dos homens da casa. Livre da direita e o avançado de cabeça empata a partida, com um remate indefensável. O Mirandense reage mas aos 33 minutos, lance polémico na área mirandense, o árbitro aponta para a marca de pontapé de penalidade. Penalty convertido e remontada no marcador, com sabor a injustiça.

A segunda parte começa com o terceiro golo do Golpilheira. Estavam decorridos apenas 4 minutos de jogo. Remate de primeira que surpreende Casquilho. A equipa do Mirandense sente-se injustiçada e recupera algum fulgor, que culmina com golo aos 16 minutos. Penalty convertido por Canita, que reduz para a margem mínima. A partir desse momento o Mirandense volta a estar por cima do jogo e as oportunidades começam a surgir em número suficiente para a equipa não sair derrotada da Batalha. Com os alas Tó Lourenço e Micael, bem abertos, a bola começa a circular rápido mas os avançados não conseguiam materializar em golo o caudal ofensivo da equipa. O Golpilheira respondia com conta ataques rápidos e num deles quase faz golo. Valeu a boa intervenção de Casquilho. A equipa de arbitragem teve alguns equívocos, mas nada que mereça registo. (Jorge Lopes)

 

PEDROGÃO 1  – MIRANDENSE 6

23ª JORNADA

29 de abril 2017

MIRANDENSE: Nuno. Gil, Vítor, Cajú e Lídio. Paulo Silva e Fizé. Sérgio, Marco Rosa e Tó Lourenço (Cap.). Luís Almeida.

Suplentes: Vítor Campos, Jorge Lopes, Rui, Monteiro.

Treinador: Manuel Correia

Golos: Luís Almeida (2), Tó Lourenço, Sérgio, Monteiro e Marco Rosa.

O Mirandense tinha alcançado um bom resultado na primeira volta, mas isso não impediu que entrasse no jogo concentrado e com o máximo respeito pelo adversário. Mas logo aos 6 minutos os locais começaram a evidenciar fragilidades defensivas e Luís Almeida quase marca em duelo com o guardião de Pedrogão. Logo de seguida nova oportunidade mas mais uma vez o golo não aparece, embora espreitasse a qualquer momento. Foi o que aconteceu aos 9 minutos. Sérgio e Luís Almeida trabalham bem na direita, este coloca a bola na zona central, onde aparece Tó Lourenço a encostar para o primeiro da tarde. Os locais respondem mas sem grande perigo para Nuno, que iria ter uma tarde tranquila. Aos 12 minutos o mirandense quase marca, mas o defesa local sacode a bola praticamente em cima da linha de golo. Iam decorridos 17 minutos de jogo, canto da direita, Cajú coloca a bola na área e Marco Rosa eleva para 0-2. No minuto seguinte, Luís Almeida lançado na zona central do terreno, atira a contar, à saída do guarda redes e faz o terceiro. Aos 20 minutos livre na zona central a favor dos locais. A bola rematada com perigo quase entra. Não entrou de livre, mas acabou por entrar no minuto seguinte em lance corrido. A defesa mirandense é pouco lesta, a bola sobra para o homem de Pedrogão que faz um bonito chapéu e um golo de belo efeito. O golo animou as hostes locais, mas seria de novo o Mirandense a marcar e digamos a matar o jogo, ainda na primeira parte. Marco Rosa lança Sérgio, que não se faz rogado e inscreve também ele o seu nome na lista de marcadores deste jogo. O intervalo chegava e os 1-4 espelhavam o domínio e a superioridade dos visitantes.

A segunda parte começa praticamente com o quinto golo, porque logo aos 2 minutos, Luís Almeida bisa na partida, com um remate cruzado. Os locais tentavam, mas só em lances de bola parada conseguiam criar situações de algum perigo. Foi o que aconteceu aos 9 e 12 minutos. Mesmo assim, ou Nuno ou a falta de pontaria dos seus homens, nunca ameaçaram o último reduto mirandense. Aos 33 minutos, Fizé, aparece pelo lado esquerdo, em esforço cruza, Monteiro faz uma bela simulação que deixa o guardião baralhado e depois o mesmo Monteiro faz o golo. Na resposta e mais uma vez de bola parada, os locais criam a sua grande oportunidade de golo. Livre em zona frontal ligeiramente descaído para a direita, a bola é bem metida no coração da área, onde o avançado “penteia” abola sobre Nuno, que de forma espetacular, desvia por cima da trave. Ele que até então tinha sido quase mero espectador, acabou por ter de se aplicar e fazer a defesa da tarde. Resultado justo, perante uma equipa, que mesmo com algumas debilidades, joga o jogo pelo jogo, mostra sempre um grande espirito veterano e respeito pelo adversário e pelo jogo. Boa arbitragem, numa partida que também os jogadores nunca complicaram. (Jorge Lopes)

 

PEREIRENSE 2 – MIRANDENSE 3
24ª JORNADA
13 de Maio 2017
 
MIRANDENSE: Nuno (Cap.). Gil, Pedro Figueira, Cajú e Vítor Campos. Paulo Silva e Marco Rosa. Lídio, Canita e Sérgio. Fizé. 
Suplentes: Luís Almeida, Jorge Lopes, Rui, Monteiro e Xico.
Treinador interino: Carlos Simões
Golos: Sérgio (2) e Canita
Massagista: Nelo.
 
Os homens de Miranda tinham consciência da valia do adversário e logo aos 6 minutos confirmou-se que os locais eram uma excelente equipa e iriam causar grandes dificuldades. Foi aí que Nuno apareceu e fez a primeira defesa da tarde, negando o golo. Na resposta o Mirandense surge com perigo, mas acaba por ganhar um canto do qual nada resultou. Iam decorridos 12 minutos, quando Canita descobre Sérgio em zona central e este faz o primeiro da tarde. Os locais não acusam a desvantagem e aos 15 minutos empatam a partida. Cruzamento da direita e remate de primeira a fazer um bonito golo. O jogo estava vivo, em parada e resposta e pouco tempo depois, aos 20 minutos surge o 1-2 para o Mirandense. Marco isola Sérgio que bisa na partida. Dois minutos volvidos golo bem anulado ao Pereirense, por fora de jogo, no seguimento de um livre da direita. Aos 27 minutos Fizé dispõe de dupla oportunidade, mas o guardião local não permitiu. Gorada a possibilidade de matar o jogo, é na área do Mirandense que surge um lance duvidoso, mas apesar dos protestos, o árbitro aponta para a marca de penalty. Nuno advinha o lado e faz excelente defesa, mantendo assim a vantagem da sua equipa. No minuto seguinte, Nuno volta a brilhar e intercepta um chapéu que daria um bonito golo. Os locais terminam a primeira parte do jogo por cima, mas o resultado não se alteraria. O 1-2 talvez fosse penalizador para os homens da casa.
Na segunda parte o Pereirense entra bem, tenta chegar ao empate que acaba por conseguir. Iam decorridos 20 minutos, o avançado consegue iludir a defesa mirandense, que embora em superioridade numérica, permite o toque atrasado para o remate colocado. Estava de novo tudo empatado, e quer uma quer outra equipa, estiveram perto de marcar novamente. A sorte acabou por bafejar o Mirandense, que numa bonita jogada faz o terceiro golo. Canita com um remate rasteiro e colocado coloca de novo os visitantes em vantagem. Tal como se esperava os locais reagem mas a defensiva mirandense foi sempre superior aos avançados de Pereira. Resultado justo, embora o empate também se aceitasse. Excelente arbitragem. (Jorge Lopes)
 
 

ATALAIA 4 – MIRANDENSE 0

25ª JORNADA

20 de Maio 2017

 

MIRANDENSE: Nuno. Gil, Marco Rosa, Cajú e Jorge Ribeiro. Paulo Silva e Vítor Campos (Cap.). Lídio, Canita e Xico. Sérgio.

Suplentes: Jorge Lopes, Carapau, Fizé.

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo.

Esta deslocação à Atalaia revestia-se de um grau de dificuldade elevado, porque a equipa do Mirandense nunca lá venceu. Duas derrotas e dois empates era o histórico entre ambas as equipas. Os locais entram bem, fazendo jus à tradição e logo aos 3 minutos, através de um livre estudado, tentam criar perigo mas a defesa mirandense acaba por interceptar bem o lance. Alguns minutos depois, aos 10, penalty bem assinalado contra o Mirandense, por mão na bola de Cajú, que substituiu o seu guardião. Nuno advinha o lado e faz excelente defesa. Aos 14 minutos golo anulado por fora de jogo do homem do Atalaia. Na resposta Sérgio aparece isolado, mas permite a defesa do guarda-redes. Minuto 17, golo do Atalaia. Penalty de novo contra o Mirandense, mas desta vez o mesmo homem não treme e inaugura o marcador. O Mirandense reage, mas acabam por ser os locais a fazer segundo. Surgem dois avançados na cara de Nuno, mas a jogada é ferida de irregularidade, porque o autor do golo está fora de jogo. Decorria o minuto 35. Já perto do final da primeira parte, jogada rápida de contra ataque, que apanha a equipa de Miranda partida e o Atalaia faz o terceiro. Resultado demasiado penalizador para os homens de Miranda, apesar de cedo se ter percebido, que a inspiração não tinha viajado com a equipa.

Na segunda parte o Mirandense entra determinado a reverter a situação e logo aos 3 minutos bonita jogada de envolvimento, Marco Rosa atira à trave e na recarga Carapau quase marca. Aos 15 minutos penalty falhado por Marco Rosa a permitir a defesa do guardião local. O Mirandense insistia e nova jogada de perigo pela direita, com Sérgio a cruzar e Xico de angulo difícil, a rematar á trave da baliza adversária. Pensava-se que o golo surgiria a qualquer momento e a remontada seria possível, mas acabaram por ser os locais a fazer o quarto da tarde. Jogada rápida, que apanha a defesa de Miranda adiantada, com os homens da casa em superioridade numérica, a fazer o golo á vontade e como quiseram. A partir daí a força anímica já não era a mesma e o jogo desenrolou-se a meio campo, sem grandes lances de perigo. Excelente arbitragem. (Jorge Lopes)

 

CRUZEIRO 3 – MIRANDENSE 4
26ª JORNADA
27 de Maio 2017
MIRANDENSE: Nuno. Gil, Marco Vítor, Cajú e Lidio. Paulo Silva e Marco Rosa. Sérgio, Canita e Fizé. Luís Almeida. 
Suplentes: Jorge Lopes, Carapau e Micael.
Treinador interino: Carlos Simões
Massagista: Nelo.
Golos: Cajú, Vitor, Canita e Luís Almeida.
A equipa de Miranda entrou bem na partida e Marco Rosa logo aos 3 minutos cria perigo no último reduto local. Na resposta remate perigoso com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza de Nuno. Aos 8 minutos Sérgio entra bem pela direita e faz o guardião brilhar. Logo de seguida é Fizé a atirar à malha lateral. Os locais evidenciavam algumas dificuldades e o golo parecia espreitar a qualquer momento. Só aos 19 minutos os homens de Silvalde, em contra ataque rápido criam algum perigo, mas o remate sai ao lado. Aos 22 minutos e contra todas as expectativas o Cruzeiro faz o golo. Como se diz na gíria quem não marca sofre. Os locais aproveitam o adiantamento da equipa de Miranda, completamente partida e em lance rápido fazem 1-0. Os homens de Miranda sentem-se injustiçados e aos 23 minutos, na sequência de um canto de Canita, Cajú de cabeça restabelece a igualdade. O Cruzeiro não acusa o golo e obriga Nuno a excelente defesa para canto. O jogo estava de parada e resposta e ao minuto 27, Vitor faz a remontada ao concluir de cabeça, uma bonita jogada de Sérgio pela direita. Logo a seguir Fizé remata ao lado. Na outra baliza o perigo também rondava com um remate perigoso, com a bola a sair ligeiramente por cima. 37 minutos mais um golo para o Mirandense. Canita intercepta um passe, progride uns metros e desfere um remate colocado fazendo o 1-3. O Mirandense estava melhor e com facilidade chegou ao 1-4. Sérgio trabalha bem na ala a bola sobra para Luís Almeida que faz o golo. Resultado espelhava a superioridade dos homens de Miranda.
Na segunda parte, os locais tentam recuperar e aos 6 minutos de jogo aproveitam uma perdida de bola a meio campo, para lançar um ataque rápido com o avançado a aparecer isolado na cara de Nuno. Ao passar por este cavou uma falta, iludindo completamente a dupla de arbitragem, que prontamente assinalou grande penalidade. Dos 11 metros o avançado não tremeu e reduziu para 2-4. A seguir o jogo passou por uma fase de menor qualidade mas com o Mirandense sempre a tentar dilatar a vantagem. Micael aos 19 minutos tem uma boa chance, ao recargar uma bola vinda do poste rematada por Canita, mas atira de primeira muito por cima da baliza. Na resposta novo golo do Cruzeiro. Cruzamento remate da direita, com a bola a ganhar uma trajetória enganadora e a entrar no canto mais longe e a trair Nuno. Os homens de Miranda sentiam-se injustiçados porque tudo o que tinham feito até ali merecia mais do que a diferença mínima e continuaram à procura do golo que esteve prestes a surgir novamente. Micael bem lançado por Marco na cara do guardião não consegue fazer o golo. Já a terminar bonita jogada de Marco, que serve Micael, este toca no meio para Canita, que por sua vez desmarca Paulo Silva, mas o árbitro assinala fora de jogo. Logo de seguida termina a partida, cujo resultado não espelha a superioridade dos mirandenses. A dupla de arbitragem, não esteve mal excepto naquele lance em que o avançado simulou a falta originado o penalty. (Jorge Lopes)
 
 
 

IV TORNEIO EXPO-MIRANDA 2017

HOMENAGEM A ZÉ GODINHO

 

Mirandense 3 – Penelense 2

Beira-Mar 1 – Esperança 0

Mirandense 2 – Esperança 0

Penelense 0 – Beira-Mar 3

Mirandense 0 – Beira-Mar 1

Esperança 0 – Penelense 0

 

CLASSIFICAÇÃO

1º BEIRA- MAR – 9 Pontos

2º MIRANDENSE – 6 Pontos

3º PENELENSE – 1 Ponto

4º ESPERANÇA 1 Ponto

 

MIRANDENSE 3 - PENELENSE 2

 

MIRANDENSE: Dani. Gil, Pedro Figueira, Cajú e Lídio. Paulo Silva e Vítor. Sérgio, Canita e Fizé. Luís Almeida.

Suplentes. Carapau, Jorge Lopes, Tó Lourenço, Micael, Nito, Vítor Campos, Ricardo, Marco Rosa, Xico.

Treinador interino: Carlos Simões

Massagista: Nelo

Golos: Sérgio e Marco Rosa (2)

As equipas são velhas conhecidas e não há segredos na qualidade dos seus jogadores. Como o tempo de jogo é reduzido é necessário algumas cautelas que determinaram o equilíbrio existente nos primeiros minutos. Só aos 10 minutos surge a primeira jogada de perigo que resultou no primeiro golo. Sérgio lançado por Canita aparece na cara do guardião adversário e faz o golo inaugural. No minuto seguinte Canita obriga o guarda redes a defesa difícil. Logo de seguida contrariedade na equipa local. Paulo Silva ressente-se de lesão antiga e tem de abandonar o terreno de jogo. A equipa não acusa  a perda e reage bem, mas é o Penela a fazer o empate. Excelente jogada dos seus avançados, com a bola a circular com rapidez e a terminar em golo. Os forasteiros galvanizaram-se com o golo e dois minutos depois obrigam Dani a excelente defesa a cabeceamento dum homem que ficou esquecido em boa posição. Os locais respondem e aos 25 minutos Marco Rosa volta a colocar a equipa em vantagem. O Penelense acusou o golo e volta a ser o Mirandense a fazer mais um golo. Nito cruza da direita e Marco Rosa de cabeça bisa na partida. Pensava-se que tudo estaria resolvido mas ao cair do pano, o Penela faz o 3-2 final, quando os locais já pensavam mais no fim do jogo. Boa arbitragem, que este ao nível das outras duas equipas. (Jorge Lopes)

 

ESPERANÇA 0 – MIRANDENSE 2

 

 

MIRANDENSE: Dani. Nito, Pedro Figueira, Ricardo e Vítor Campos. Marco Rosa e Vítor Dias. Tó Lourenço, Canita e Xico. Luís Almeida.

Golos: Tó Lourenço e Vítor Dias

O Jogo era importante para as duas equipas e os locais galvanizados pela vitória queriam marcar cedo e resolver a partida. Logo aos 6 minutos surge o golo de Tó Lourenço a materializar todo esse anseio da equipa local. Livre de Canita o guardião defendo para a frente e Tó Lourenço, pleno de oportunidade faz o 1-0. O Esperança reage e aos 8 minutos remata com perigo mas sobre a barra. Logo de seguida novo remate do homem de São Martinho mas sem perigo. O jogo estava equilibrado e aos 15 minutos, golo bem anulado ao Esperança. No seguimento de um canto o avançado foi apanhado em posição irregular e o remate certeiro de nada valeu. Minuto 24 e o Esperança quase marca. Remate perigoso, Dani defende com dificuldade, surge a recarga e é Pedro Figueira a safar a bola para longe, quando esta seguia para a baliza. O Esperança estava mais ativo no último reduto mirandense mas acabaria por pertencer aos homens da casa mais duas bonitas jogadas. Em primeiro é Micael que faz excelente chapéu, mas a bola bate caprichosamente na barra da baliza. Depois e quando tudo já parecia resolvido, Vítor de cabeça na sequência de um canto faz o 2-0 final e dá corpo a uma boa partida dos mirandenses. Mais uma arbitragem sem reparos. (Jorge Lopes)

 

BEIRA-MAR 1 – MIRANDENSE 0

MIRANDENSE: Dani. Carapau, Pedro Figueira, Cajú e Jorge Ribeiro. Vítor e Fizé. Sérgio, Canita e Nito. Luís Almeida.

O jogo era decisivo para as aspirações da equipa da casa e o adversário era o mais forte do torneio. Resolver esta equação não era tarefa fácil para os locais, a quem, curiosamente, bastava um empate para saírem vencedores do Torneio. O Beira – Mar, consciente da necessidade de vencer, cedo partiu para o ataque e logo no primeiro minuto obrigou Dani a dupla defesa. O ataque aveirense continuava e Dani ia respondendo como podia. Os locais tentavam sacudir a pressão, mas não estava fácil. Aos 13 minutos os aveirenses reclamam uma grande penalidade, mas pareceu certa a decisão do árbitro. Só a partir dos 15 minutos o mirandense conseguiu soltar-se das amarras e o jogo começou a ser mais repartido. Aos 18 minutos Canita remata, mas a bola sai ligeiramente ao lado. No minuto seguinte boa jogada de Sérgio, mas o remate mais uma vez sai ao lado. Quando tudo levaria a pensar que seria o Mirandense a levantar o caneco, surge um balde de água fria, no último lance da partida. Canto do lado esquerdo e o homem de Aveiro a fuzilar de cabeça, autenticamente Dani que nada podia fazer. Com este golo, os homens do Beira – Mar saíram de Miranda como vencedores do IV Torneio Expo-Miranda 2017 – Homenagem a Zé Godinho. Acabou por ser feita justiça, porque de facto, foram a melhor equipa que se apresentou no Municipal de Miranda do Corvo. Boa arbitragem. (Jorge Lopes)

 

NELAS 8 – MIRANDENSE 2

30 ª JORNADA

10 de Junho 2017

MIRANDENSE: Nuno. Lídio, Cajú, Vítor Campos e J. Ribeiro. João Santos (cap.) e Fizé. Monteiro, Canita e Tó Lourenço. Luís Almeida.

Suplentes: Carapau e Jorge Lopes

Treinador: Manuel Correia

Massagista: Nelo

Golos: Canita e Luís Almeida

O jogo era o 30º e ultimo da temporada, as soluções para mister M. Correia eram poucas e o adversário era forte. Além disso, o calor que se fazia sentir e o relvado natural, também acabaram por pesar nas pernas dos jogadores do Mirandense. Mas vamos ao jogo. Perante as contrariedades atrás enumeradas, a equipa mirandense entrou bem na partida e logo aos 3 minutos Canita remata forte mas ao lado. Na resposta, penalty a favor dos locais, decorria o minuto 4. Contra ataque rápido e Nuno em dificuldade, acaba por derrubar o avançado do Nelas. Da marca dos onze metros o avançado não tremeu e inaugurou o marcador. O Mirandense não acusa o golo e volta a criar perigo. Jogada pela direita, conduzida por Monteiro que serve Tó Lourenço em zona central e este remata forte, mas a bola bate com estrondo no poste da baliza, com o guardião a limitar-se a observar. Iam decorridos 10 minutos e surge o empate. Canita, recebe a bola, progride uns metros e desfere um remate fortíssimo e colocado, com a bola ainda a bater no poste e a entrar. Excelente golo. O Nelas responde de bola parada, com um livre sobre a direita a encontrar três homens em boa posição, mas o remate sai ao lado. 16 minutos de jogo e o Mirandense faz a remontada. João Santos ganha uma bola a meio campo e desmarca superiormente Luís Almeida que faz o 1-2. Os locais reagem e aos 31 minutos chegam ao empate. A estrela da equipa remata forte e colocado, sem chance para Nuno. Até ao intervalo a bola continuou a rondar as balizas mas o resultado, justo, não mais se alterou.

Na segunda parte a história do jogo foi completamente diferente e resume-se praticamente aos golos, muitos, dos homens da casa. Logo no inicio, o numero 17 local, volta a marcar de cabeça e a partir desse momento o jogo só deu Nelas. Aos 12 minutos o mesmo jogador faz o hat trick, ao aparecer completamente isolado e aos 18 minutos marca de novo. O Mirandense raramente conseguia sair para o ataque e foi quase com naturalidade que o Nelas marcou mais 4 golos, O cansaço de algumas unidades, lesões e a falta de soluções para resolver estes problemas, acabaram por ser determinantes na goleada sofrida. Não está em causa a vitória justíssima dos serranos, mas os números não refletem o que se passou em campo e são demasiado penalizadores para os mirandenses. Excelente arbitragem, que contou na sua equipa, com a primeira mulher na Europa a apitar jogos e que ainda hoje mostra grande qualidade. (Jorge Lopes)

 

 

MARCADORES

 

Canita -19 Golos

Luís Almeida – 16 golos

Marco Rosa – 13 golos

Sérgio – 9 golos

Pedro Figueira, Cajú, Tó Lourenço e Fizé – 4 golos

Vítor Dias – 3 golos

Xico e Monteiro – 2 Golos

Micael, Carapau e Júlio – 1 Golo.

 

 

 

ESTATISTICAS ÉPOCA 2016/2017

 

30 JOGOS

20 VITÓRIAS – 66%

2 EMPATES – 7%

8 DERROTAS – 27%

 

GOLOS MARCADOS - 83 – Média de 2,77/Jogo

GOLOS SOFRIDOS - 53 – Média de 1,77/jogo

MELHOR MARCADOR – Canita (na imagem) – 19 golos – 23% dos golos da equipa

Jogos em que a equipa marcou golos - 27- 90%

                                                           Jogos sem sofre golos – 7 – 24%